Neuroeducação: Conheça Este Campo Interdisciplinar
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A cada dia, novos termos surgem para descrever áreas antes nunca exploradas. Em alguns casos, as novidades são junções de áreas antigas, mas que precisam se unir, a fim de um mesmo objetivo. É esse o caso da neuroeducação! Não sabe o que significa termo? Calma, nós já te explicaremos!
Em um breve resumo, podemos descrever a neuroeducação como a junção dos conhecimentos de três áreas: psicologia, educação e neurociência. A sua premissa básica é de que aprender é modificar comportamentos.
Ainda está confuso? Tudo bem! Vamos tentar deixar as coisas mais claras para que você entenda esse novo conceito.
Afinal, qual o objetivo da neuroeducação?
Explicamos acima que a principal premissa da neuroeducação é a de que aprender é modificar comportamentos. Como assim? Podemos dizer que essa metodologia é uma forma de “ensinar o cérebro” a trabalhar a favor de seu aprendizado.
Nós já sabemos que nenhum ser humano é igual a outro. Temos bagagens próprias e uma história de vida que nos moldou de uma maneira única. Da mesma forma, ninguém absorve conteúdo igual outra pessoa.
E é nesse contexto que a neuroeducação busca atuar: no interesse dos professores em passar os conhecimentos de forma efetiva, na compreensão de como os alunos aprendem e memorizam as informações ensinadas e no desejo de neurocientistas que buscam entender como os questionamentos dos professores podem criar novas pesquisas em neurociência.
Quais os ganhos com a metodologia?
Atenção ao plural: os ganhos com a neuroeducação são inúmeros! Apenas para se ter uma ideia, a metodologia pode mudar a forma como o estudo é entendido atualmente. Entendendo como o cérebro funciona, é possível entender como as memórias são formadas e como cada um faz o acesso a elas.
Um resultado já obtido com a aplicação da metodologia é que o aprendizado com músicas tem uma consequência positiva ao desenvolvimento do cérebro. Como as canções criam conexões com suas memórias, o impacto é o aumento de QI, memória e até mesmo de atenção.
A aplicação de uma segunda língua é outra comprovação já conquistada com o estudo de neuroeducação. Em crianças, a segunda língua tem impacto direto no desenvolvimento cerebral, podendo gerar um desempenho mais avançado ao longo do tempo.
Para quem o estudo da neuroeducação é importante?
Professores, pedagogos, neurocientistas, psicólogos… todos esses profissionais saem ganhando com a neuroeducação. Com aplicação direta em suas áreas, o método faz com que a absorção de conhecimento seja muito melhor aos pacientes e/ou alunos.
Além de ser um campo de atuação interessante para os professores, pois ensina a lidar de forma específica com cada classe e aluno, o campo também permite que cientistas e médicos possam avançar significativamente em metodologias para pacientes com problemas mentais ou sequelas de ordem neurológica.
A especialização profissional na área da neuroeducação permite grandes possibilidades em atuações bastante distintas. É, sem dúvidas, uma oportunidade para se destacar como um profissional diferenciado e fazer a diferença na vida das pessoas.
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O que você considera ser a maior contribuição a ser dada pela neuroeducação? Conte nos comentários!